O prêmio “Identificação: Ciência e Cidadania – INI 60 ANOS” entregues no Auditório da Sede da Polícia Federal em Brasília, é uma iniciativa da ABRAPOL cujo objetivo primordial é fomentar e divulgar a produção científica e tecnológica desenvolvida pelos Papiloscopistas Policiais Federais no âmbito das suas competências e habilidades no segmento da identificação e que tenham produzido impactos positivos junto ao Sistema de Persecução Penal, assim como para a sociedade brasileira em geral; valorizando iniciativas pessoais e coletivas de inovação na área de identificação, premiando boas práticas no âmbito da identificação da Polícia Federal ao longo dos últimos 60 anos do Instituto Nacional de Identificação.
Confira a honrosa comissão:
JOSELITO CARNEIRO NEVES
O Papiloscopista Policial Federal Joselito Carneiro Neves é servidor da Polícia Federal lotado há 18 anos no Instituto Nacional de Identificação, em Brasília. Formado em Ciências Biológicas, Educação Física, Pedagogia e Direito e com pós-graduação em Gestão do Meio Ambiente, atua como assessor do Diretor do INI/DIREX e participou de diversos projetos estratégicos da Instituição. É também professor e conteudista da Academia Nacional de Polícia – ANP. Foi coordenador editorial da Revista Impressões, revisor de artigos da Revista Brasileira de Ciências Policiais e colaborador de diversos projetos como RIC, Identificação de Vigilantes, Urnas Biométricas junto ao TSE, Grandes Eventos e outros. Fora da PF atuou ainda como professor de Ciências Biológicas e em associações de classe.
LANDER DE MIRANDA BOSSOIS
Lander de Miranda Bossois é Papiloscopista Policial Federal desde 1999. Bacharel em Direito (UFG) com MBA em Segurança Pública (UPIS) e com Especializações em Criminologia (UFG) e Análise Criminal (UCB). Também tem Mestrado em Sociologia (UFG). Profissionalmente já foi Chefe do Núcleo de Criminalística no Amapá, Chefe de Divisão e Diretor Substituto no Instituto Nacional de Identificação. Atuou em projetos como o Registro de Identidade Civil – RIC e Cadastramento Biométrico de Eleitores do TSE. Ministra disciplinas relacionadas à Identificação Humana nos cursos de formação da Academia Nacional de Polícia e tutoria no ensino EaD desta mesma instituição. Tem publicado artigos científicos em periódicos como a Revista Brasileira de Ciências Criminais (Qualis A1) e Revista Brasileira de Ciências Policiais (Qualis B1). Recentemente publicou o livro “Identificação e Análise Criminal: alternativas para a segurança pública”, vinculando estas duas áreas de conhecimento e sua importância para a Segurança Pública.
LUCIENE MARQUES DA SILVA
Papiloscopista |Policial Federal desde 2005, sendo inicialmente lotada no Serviço AFIS. A partir de 2007 passou para o SEPAP se dedicando exclusivamente à Perícia Papiloscópica em suas diversas vertentes. Assumiu por duas vezes a Chefia do Serviço, sendo a atual Chefe. Com formação em Educação Física e Direito, também é professora junto à Academia Nacional de Polícia no tema da Perícia, sob a perspectiva da Papiloscopia Forense. Tem larga experiência em DVI, com atuação em casos como o Terremoto em Pisco no Perú (2007), Acidente da Air France (2009), Enchentes na região serrando do Rio de Janeiro (2011), acidente aéreo em que estavam João Campos e tripulação (2014), Chacina no presídio de Alcaçus-RN (2017) e rompimento da Barragem de Brumadinho (2019). Participou, portanto, na identificação de centenas de pessoas, proporcionando alento para as famílias envolvidas, o que mostra a sensibilidade do assunto para a Segurança Pública. Toda esta expertise propiciou que desenvolvesse, sempre em colaboração com outros especialistas, vários protocolos para atuação no tema dos desastres de grandes proporções com vítimas, bem como na produção de artigos científicos a respeito deste assunto.
OTAYLDA TAVARES BATISTA DE OLIVEIRA
Otaylda Tavares Batista de Oliveira é formada em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário UniCEUB e pós-graduada em Gestão Pública – Ciências Sociais Aplicada pela Universidade Estadual de Goiás. Antes da PF atuou como professora de Matemática e Ciências pela Secretaria de Educação do DF, atuou ainda como Agente Penitenciária Federal pelo Departamento Penitenciário Nacional. Em 2009 assumiu o cargo de Papiloscopista Policial Federal, sendo inicialmente lotada no SEPAP e posteriormente, desde 2013, no RFH. Foi responsável pelo RFH de 2019 a 2022, período que em iniciou-se o Plano de Excelência em Comparação Facial, em implementação nesta PF. É professora e conteudista da Academia Nacional de Polícia e também membro do Facial Identification Scientific Working Group (FISWG), atuando especificamente no subcomitê de treinamento.
PAULO AYRAN DA SILVA BEZERRA
Paulo Ayran da Silva Bezerra é formado em Processamento de Dados pela Faculdade Alvorada de Brasília, Pós graduado em Tecnologia da Informação e Geoprocessamento pelo Centro Integrado de Ordenamento Territorial – CIORD da Universidade de Brasília, Pós graduado Resolução de Conflitos Socioambientais pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável – CDS da Universidade de Brasília e Pós graduado em Gestão Pública pela Escola Nacional de Administração Pública – ENAP/MPOG, Mestrado Profissional em Engenharia da Produção, atuou junto ao Ministério do Meio Ambiente em gestão de políticas públicas voltadas à contingenciamento decorrentes de acidentes ambientais por derramamento de óleo. No Departamento de Polícia Federal foi responsável pela área de Estatística, Chefe da Assessoria, Chefe da Divisão de Documentos de Segurança, Diretor Substituto do Instituto Nacional de Identificação e atuou como Gerente de Projeto do Registro de Identidade Civil – RIC até dezembro de 2011. Atua na gestão e desenvolvimento de projetos estratégicos.
“Os membros da comissão de julgamento nos presentearam com suas competências e capacidade de discernimento, avaliando este projeto tão valoroso de nossa Associação. Imagino a dificuldade de escolha dentre tantos trabalhos e colegas valiosos. Certamente todos mereciam ser premiados, mas como deve-se escolher assim foi feito. Agradeço aos grandes colegas Papiloscopistas por nos ajudar a concretizar mais esta bandeira: a de reconhecer e resgatar histórias que ficaram como legados”. PPF Régis – Presidente da ABRAPOL.