O Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos de Alagoas (Plid-AL) é um caso de sucesso no que diz respeito à identificação de pessoas que chegam ao Hospital Geral do Estado (HGE) sem identificação. Com o apoio do programa, o Nid/AL tem alcançado êxito ao realizar e entregar resultados à sociedade. São respostas que tranquilizam as famílias e proporcionam soluções para casos de pessoas que são consideradas desaparecidas. Através da identificação obtida por meio das impressões digitais, torna-se possível localizar os familiares.
A irmã de Maria Gildete da Paz, de 44 anos, compareceu ao Hospital Geral do Estado (HGE) em Maceió após articulações e a contribuição da sociedade na busca por seus familiares. Segundo a família, a paciente da maior unidade de Urgência e Emergência de Alagoas estava desaparecida há mais de 10 anos, e a última informação era de que ela vivia com um companheiro na capital.
O desaparecimento teve um desfecho quando, lamentavelmente, Mara Gildete sofreu uma forte agressão física que resultou em traumatismo cranioencefálico. Socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a cidadã foi admitida no HGE no último dia 18 como “paciente não identificada”. A partir desse momento, foram iniciadas as buscas pela identificação e pelos familiares, com o apoio do Programa de Localização e Identificação de Desaparecidos de Alagoas (Plid-AL) e do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL).
“Quando o caso chegou à Rede de Atenção às Violências (RAV), esforçamo-nos para complementar a assistência garantindo os direitos legais e a proteção da paciente. Contatamos o Consultório de Rua, mas foi a Polícia Federal [PF] que conseguiu desvendar a sua identidade, por meio da coleta das impressões digitais. Com o nome e demais dados encontrados no sistema, conseguimos direcionar o caso para a cidade de procedência e chegar à irmã”, destacou a psicóloga da RAV, Roseane Casado.