No dia 23 de setembro deste ano, iniciaram os eventos e comemorações alusivos aos 60 anos do Instituto Nacional de Identificação (INI), como palestras Psicóloga Giovanna e PPF Cláudio, culto e festa.
Em 28 de setembro, no Auditório do INI, aconteceu como houvera sessenta anos antes, na recepção do INI, um culto em ação de graças. Desta vez foi um culto ecumênico que, contando com a participação de servidores, colaboradores e convidados, de diferentes vertentes religiosas ou credos, como daquelas lideranças que conduziram o culto (católica, protestante, espírita e muçulmana), puderam acima de tudo celebrar a união de propósitos, em Deus, para pedi-lo, mais dezenas de anos de forças e resiliência para seguirem firmes em seus importantes trabalhos e, sobretudo, encontrarem a paz necessária em suas vidas pessoais.
No dia seguinte, no Clube do Sindicato dos Policiais Federais do DF, houve uma festa comemorativa realizada pela ABRAPOL e pela SAOP/INI, com o apoio importante do Sindipol-DF, FENAPEF, IAFIS Brasil e Decolando Turismo. O evento marcou o importante período de tão emblemática data que tanto nos orgulha e fortalece o senso de pertença e identidade com o cargo que possui seu próprio Instituto e Diretor. Devemos celebrar e continuar comemorando esta valiosa data e trabalhar para que mais vezes possamos festejar com alegria estes fatos tão significativos que engrandecem mais ao nosso cargo de PPF.
Estamos encerrando 2023. Este ano histórico em que o Instituto Nacional de Identificação completou 60 anos, nos remete necessariamente a pensamentos importantes. Quantos servidores valorosos passaram e caminharam pelo nosso saudoso e querido INI. Quantos colaboradores dedicados ajudaram administrativos e policiais a tornarem o ambiente mais agradável e salubre. Quantos projetos, somatórios de esforços, reuniões, discussões. Quantas confraternizações, comemorações, encontros informais na Copa ou recepção. Quantos aniversários e felicitações, nos setores, auditório ou corredores.
Foram centenas e centenas de pessoas. Pessoas que sempre estiveram, é claro, além de seus cargos ou posições. Tantos seres humanos que deram tantas horas de suas vidas e a maioria da vida dedicada ao cargo, as atribuições e aos trabalhos em si. Fora de casa e da família, mas dedicados a um resultado que buscavam chegar e fazer valer sua portentosa capacidade laboral. Tantos trabalhos competentes que tanto ajudaram a se fazer justiça neste país. Muitos destes servidores foram do INI, e muitos também foram depois ser lotados nos NIDs de tantos estados, levando tanta experiência da visão sistêmica daquele Instituto ou ao contrário, trouxeram suas experiências dos estados, tão valiosas para doarem as suas capacidades dentro do Instituto.
Muitos em suas lotações ostentando suas expertises e capacidades laborais e de adaptar-se a tantos ambientes, ganhavam espaço, mostravam como o trabalho dos PPFs seria necessário em tantas circunstâncias. Situações em que, por exemplo, não se tinha praticamente nada para enriquecer um inquérito de roubo a carga de caminhão dos correios, somente um fato, nenhum identificado, nenhum rosto, somente na cena o rosto conhecido do motorista assustado e impedido de ver os suspeitos sob a mira de uma arma de fogo. Aparece o papiloscopista na sala do presidente do inquérito com a identificação e até a foto do suspeito para autoridade policial. Dali para frente a investigação ganha corpo e contorno e ao final um belo e robusto documento para a justiça foi produzido afinal.
Quantos trabalhos espetaculares foram produzidos em cada NID. Cada servidor de cada estado, nas diversas capitais e muitas vezes em um interior quase que esquecido, muitas vezes trocaram ideias e experiencias com nossos queridos e dedicados servidores do INI. Quantos compartilhamentos de inteligências e lógicas argumentativas baseadas em capacidades ímpares de mentes aguçadas e visões acuradas que impressionantemente veem mais que a maioria. É a prática, é a labuta, é a vocação. Não somente a vocação de serem profissionais diferenciados nas capacidades dos sentidos, mas também na forte dedicação de serem capazes de passar horas e horas na frente de um computador ou na cena do crime, quando todos menos ele desistiu de continuar procurando e evidenciando vestígios e indícios importantes para a investigação.
Em meio as comemorações, em que a ABRAPOL, como a única que carrega exclusivamente o nome do cargo, e como entidade representativa que sempre esteve engajada em prol dos PPFs, em qualquer situação, a Associação Brasileira dos Papiloscopistas Federais se vê nitidamente fezendo desta história e escreve juntamente com o INI e demais NIDs importantes páginas da história de batalhas e frentes de trabalho para evidenciar a força e honra dos PPFs. Parabéns PPFs, parabéns INI. Sigamos firmes no novo ano. Em muito depende de nós. Façamos um Feliz 2024.
ABRAPOL – Gestão Construindo e Reconstruindo Pontes (2022-2023)