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Home Notícias

Impressão digital de 43 mil anos é descoberta em pedra na Espanha

Comunicação Abrapol Por Comunicação Abrapol
03/06/2025
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Descoberta inédita na Espanha identifica a impressão digital humana mais antiga já registrada — deixada por um jovem neandertal sobre uma pedra pintada com ocre

Uma simples digital. Um gesto milenar. Um vestígio que atravessou 43 mil anos para alcançar a ciência moderna. Arqueólogos espanhóis acabam de revelar a mais antiga impressão digital humana já identificada na história, deixada por um jovem neandertal sobre uma pedra marcada com pigmento vermelho. O achado, descrito como “excepcional” pelos pesquisadores, foi publicado no último dia 24 na revista Archaeological and Anthropological Sciences.

O registro, invisível a olho nu, foi identificado em uma pedra de granito no abrigo rochoso de San Lázaro, na região de Segóvia. A rocha continha um ponto vermelho de ocre — pigmento típico da arte rupestre — e, sobre ele, as cristas, curvas e bifurcações únicas de uma impressão digital humana completa. Uma evidência tangível do toque de um neandertal, preservado no tempo como se fosse uma assinatura silenciosa de nossa ancestralidade.

Mais do que um toque

Utilizando análise multiespectral, escaneamento 3D e microscopia eletrônica de varredura, a equipe científica detectou detalhes finíssimos da impressão, impossíveis de ver a olho nu, mas inequívocos sob técnicas forenses modernas. A chance de a digital ter sido depositada ali por acaso é inferior a 1%, segundo modelagens estatísticas e simulações computacionais.

Mais do que surpreender pela idade — 43 mil anos — a descoberta fascina pelo que ela sugere: intencionalidade simbólica. O dedo do jovem neandertal não apenas tocou a pedra. Ele marcou um ponto pigmentado em uma rocha escolhida a dedo, decorada com formas que lembram um rosto humano.

“É uma das evidências mais poderosas já encontradas de que os neandertais possuíam uma mente simbólica, capaz de criar, representar e atribuir significado”, destaca o estudo, conduzido pelo Conselho Nacional de Pesquisa da Espanha (CSIC) e pela Universidade Complutense de Madri.

Uma pedra carregada de sentido

A rocha de granito — diferente da geologia do abrigo — foi transportada intencionalmente do leito do Rio Eresma, a 5 km de distância. Medindo 21 centímetros, ela não mostra sinais de uso como ferramenta ou arma. Em vez disso, apresenta três reentrâncias e o ponto ocre sobre o qual repousa a digital: um arranjo que, para os pesquisadores, remete a um rosto humano estilizado.

A pigmentação foi feita com óxido de ferro, o mesmo tipo utilizado em outros sítios de arte rupestre neandertal, como La Pasiega e Maltravieso. A aplicação direta com o dedo revela uma ação deliberada, artística ou ritualística, conectando esse gesto milenar ao universo simbólico da humanidade.

Repercussões para a ciência pericial

Para os Papiloscopistas Policiais Federais, a descoberta é particularmente significativa. Trata-se da primeira impressão digital completa atribuída a um neandertal com embasamento forense e arqueológico, unindo metodologias modernas de identificação humana com a mais remota origem do gesto.

A digital, com suas curvas e cristas preservadas, é um elo entre o passado e a ciência do presente — uma ponte entre o toque do ontem e as técnicas que, hoje, revelam a identidade humana.

Neandertais: artistas e rituais

A ciência tem revisto, nos últimos anos, a ideia de que somente o Homo sapiens seria capaz de criar arte ou participar de rituais simbólicos. Garras de águia decoradas, marcas entalhadas em ossos e pinturas rupestres têm desafiado essa narrativa. Agora, uma impressão digital completa — sobre pigmento e forma — fala com clareza: os neandertais pensavam, criavam e representavam.

“Esta não é apenas a digital mais antiga da história. É um vestígio de pensamento abstrato, um gesto simbólico deixado por um de nossos parentes mais antigos”, afirma o artigo.

📄 Leia o artigo completo publicado na revista científica aqui.

“A ABRAPOL celebra a relevância desta descoberta não apenas como um avanço da arqueologia, mas como uma prova da universalidade do gesto humano. Um toque. Uma marca. Um símbolo. Há 43 mil anos, um dedo encostou em uma pedra. Hoje, esse gesto nos lembra que a essência da identidade está na história de cada marca.” – PPF Régis, Presidente da ABRAPOL

A. O objeto antes de ser totalmente escavado; B. Uma vez desenterrado, é possível observar as três cavidades principais e a posição central do ponto vermelho.
Imagem dermatoglífica obtida por meio da análise multiespectral do ponto vermelho
A. Pontos característicos detectados pelo sistema ABIS coincidindo com a parte central de um dedo de um candidato. B. Pontos característicos detectados pelo sistema ABIS coincidindo com a palma da mão de um candidato.
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