Numa investigação da Polícia Federal em Mato Grosso foi descoberta uma quadrilha suspeita de fraude na Previdência Social. Aquela realizou um esquema milionário em que usava de documentos falsificados em nomes de indígenas para os considerarem aposentados, que por fim sacavam dinheiro e inclusive pediam empréstimos consignados. Foram descobertos Indícios de uma fraude na Previdência que, de acordo com as investigações apontadas, trouxerem um prejuízo de R$ 64 milhões aos cofres públicos.
Para comprovação do esquema fraudulento montado pra conseguir o benefício da aposentadoria, o NID (Núcleo de Identificação) de Mato Grosso foi essencial. Lá foram feitas as comparações das impressões digitais dos indígenas com as fotos e as informações contidas nos documentos de identificação.
“Foi possível estabelecer de forma inequívoca uma relação identidade constando que uma pessoa tinha mais de um documento”, contou PPF Francisco Junior.
Foram encontrados vários registros duplicados, com nomes e idades diferentes, a partir da mesma impressão digital. O trabalho permitiu que 552 benefícios concedidos com dados alterados fossem suspensos. “Não existem duas pessoas com a mesma impressão digital”, explicou a PPF Daniela Flávia Turati. Todos os investigados podem responder pelos crimes de falsificação de documentos, estelionato previdenciário, associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação do Governo Federal. A pena pode chegar a 15 anos de prisão.
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