Na categoria “Notória contribuição para as Atividades de Identificação” foram considerados os resultados, repercussão e reflexo na gestão de ex dirigentes da instituição, a exemplo de Diretores, Chefes de Divisão, Chefes de Serviço ou Chefes de Núcleos de Identificação, em prol da área de Identificação da Polícia Federal. Foram relacionados
como indicados para concorrer ao prêmio, os Papiloscopistas Policiais Federais:
ANA LÚCIA FERREIRA CHAVES
Ex-Diretora do INI
Atuou na equipe de aquisição do AFIS implantado em 2004
Atuou na implementação da Pós-Graduação em Identificação junto à Academia Nacional de Polícia
CLEMIL JOSÉ ARAÚJO
Ex-Chefe de Serviço
Referência na Perícia Papiloscópica Nacional
Trabalhou na equipe de aquisição do AFIS implantado em 2004
Participou em diversas perícias de repercussão, no Brasil e no exterior
EULEMAR ANTÔNIO DA SILVA AMORIM
Ex-Chefe de Serviço
Atuou em diversas frentes de trabalho no INI como na Área de Estatística e Assessoria do Gabinete em temas, como o RIC, Perícia Papiloscópica e Representação Facial Humana.
HALISSON FABRÍCIO DE CARVALHO FRANÇA
Ex-Chefe de GID/NID
Prestou importantes serviços ao Núcleo de Identificação do RN e ao próprio INI na área de Gestão e Estatística, a exemplo de atividades como o IPA e o SINIC.
GLEDSTON CAMPOS DOS REIS
Ex-Chefe de Serviço
Ex-Diretor do INI
Primeiro Papiloscopista Policial Federal a assumir o cargo de Direção do INI
JÂNIO LAZARO SANTANA
Ex-Chefe de Serviço
Referência na Área de Datiloscopia (classificação, pesquisa e arquivamento)
Atuou no processo de transição do arquivo manual para o sistema AFIS em 2003/2004.
JOÃO EDUARDO FELÍCIO MULLER
Ex-Chefe de GID/NID
Contribuiu na estruturação física, de materiais e Gestão do atual Núcleo de Identificação de SC.
Um dos primeiros a pesquisar sobre a Cadeia de Custódia na Polícia Federal, tendo sido inclusive premiado pela Academia Nacional de Polícia em 2009.
JUDENI ELIAS CARNEIRO
Ex-Chefe de Divisão
Atuou na defesa dos interesses do Instituto e das atribuições de seus Serviços, bem como para a implantação do novo ABIS
LEONARDO COSME CARVALHO DA SILVA
Ex-Chefe de Serviço
Responsável pela reativação de diversos Acordos de Cooperação com as Secretarias de Segurança Pública e Poder Judiciário.
Atuou na implantação da Certidão de Antecedentes emitida via WEB pela Polícia Federal
LEONARDO JOSÉ MAIA FREIRE
Ex-Chefe de Serviço
Coordenou o processo de substituição pelas novas Carteiras de Identidade Funcional por todo o Brasil.
MARCELO ORTEGA AMARAL
Ex-Chefe de Serviço
Tem contribuído na formação técnica dos novos Papiloscopistas Policiais Federais, inclusive enquanto professor da Academia Nacional de Polícia.
Dentre várias iniciativas contribuiu com o importante estudo sobre a distâncias das cristas papilares para uso no AFIS, em conjunto com Carlos Eduardo Pereira de Carvalho.
MARCOS ELIAS CLAUDIO DE ARAUJO
Ex-Diretor
Ex-Chefe de Divisão
Atuou na equipe de aquisição do AFIS instalado em 2004
Deu visibilidade nacional ao Instituto Nacional de Identificação, com o projeto RIC
PRISCILLA DE JESUS ROSCIA
Ex-Chefe de GID/NID
Ex-Chefe de Serviço
Contribuiu em grandes projetos do INI, a exemplo do RIC.
Defensora das atribuições do Instituto Nacional de Identificação em especial da Perícia Papiloscópica, frente as diversas demandas e questionamentos.
RENAN REIS MIRANDA
Ex-Chefe de GID/NID
Contribuiu na formatação de um modelo de gestão de sucesso junto ao Grupo de Identificação de Minas Gerais com reflexos positivos até os dias atuais.
RENATO DESLANDES DE FIGUEIREDO
Ex-Chefe de GID/NID
Contribuiu de forma notória para preservação das atividades de identificação em todo o país.
RICARDO NEVES SOARES
Ex-Chefe de Divisão
Atuou em várias frentes de interesse do Instituto Nacional de Identificação.
Contribuiu para a aquisição do novo ABIS.
ROGÉRIO SILVA DOS SANTOS
Ex-Chefe de Divisão
Atuou em prol das atribuições do Instituto Nacional de Identificação.
É um dos responsáveis pela implementação do CADÊ – Cadastro Biométrico de Desaparecidos.
PAULO SILVA ROCHA VELOSO
Ex-Chefe de Serviço
Ex-Chefe de Divisão
Trabalhou inúmeras vezes pela modernização do SINIC
Contribuiu na aquisição e implantação do AFIS em 2004
Defendeu a atividade de identificação ao longo de todos os anos em que esteve na ativa.
FORAM OS VENCEDORES:
MARCELO ORTEGA AMARAL
Marcelo Ortega Amaral tem mestrado em Genética e Melhoramento, com a conclusão da sua dissertação em 1997. Tal fato o habilita a ser um dos primeiros Papiloscopistas Policiais Federais com o título de Mestre na Polícia Federal. Sendo assim, não é surpresa que já demonstrava suas aptidões técnico científicas, dentre estas a paciência e meticulosidade, ainda quando foi lotado nos arquivos manuais do INI no início da carreira. Nas famosas máquinas de pesquisa, realizava bem mais hipóteses de arquivamento que outros colegas do Serviço e assim localizava inúmeras “duplicatas de arquivamento”, bem como inúmeras pessoas usando nomes diversos.
Quando da aquisição do AFIS em 2004, se tornou um dos principais conhecedores das ferramentas que o sistema proporcionava utilizar, no aprimoramento de fragmentos de impressões. Marcelo Ortega também detém notória acurácia quando dos exames de confronto, localizando ou descartando pontos característicos;
Assim, Marcelo Ortega é uma referência nacional no quesito de consultoria técnica. Nosso “Marcelinho”, por ter uma visão sistêmica do INI, é um dos poucos que consegue solucionar problemas que envolvem ajustes simultâneos no SINIC e no AFIS. Marcelo resgata documentos físicos e analisa calmamente cada um, para detectar os que têm ou não impressão digital, para examinar estes datilogramas vinculando com as imagens e dados nominais constantes nos sistemas, corrigindo aquisições no AFIS e/ou no SINIC. Também tem grande facilidade e segurança na análise de fragmentos de local de crime o que o eleva ao patamar de consultor nacional de casos, servindo muitas vezes como uma segunda opinião relevante para vários colegas nos estados.
Marcelo comprovou que enquanto Chefe de Serviço era um grande especialista. E aqui não existe demérito nenhum pois “Marcelinho” é um Mestre de fato e de Direito para a imensa maioria dos Papiloscopistas Policiais Federais em atividade. O que motiva a presente menção, como forma de agradecimento, enquanto “Marcelinho” se aproxima da aposentadoria.
RENATO DESLANDES DE FIGUEIREDO
O Papiloscopista Policial Federal Renato Deslandes tem um papel de destaque na história da categoria, mas que poderia passar desapercebido. Não mais. A presente menção demonstra o agradecimento dos Papiloscopistas Policiais Federais para um colega que teve a perspicácia em antever os problemas que vivenciaríamos e vislumbrar alternativas justas.
Se todos nós podemos assinar Laudos Periciais Papiloscópicos hoje, se todos nós temos a possibilidade de demonstrar o potencial da perícia papiloscópica e da prosopografia na indicação da autoria, na localização de desaparecidos, na identificação de cadáveres, na solução de crimes, na individualização de pessoas, contribuindo para que o nome da instituição – Polícia Federal – seja uma referência positiva em nossa sociedade e também internacionalmente, foi porque o colega Renato Deslandes atentou as estruturas jurídicas para a questão de Perito Oficial, blindando as nossas legítimas atribuições até os dias de hoje.
Dias muito difíceis vieram. Muitos ataques ocorreram e ainda ocorrem. Tentativas de deslegitimar o resultado do nosso trabalho ainda surgem, mas amparados pela Justiça seguimos firmes. Hoje acreditamos em nossos gestores e em dias melhores para a Atividade de Identificação na Polícia Federal, como órgão uno e movido pela cooperação entre os cargos em prol de objetivos comuns. A força do Laudo Pericial Papiloscópico e do Laudo de Reconhecimento Facial se mostram soberanos ao demonstrarem a verdade dos fatos, que a vida a todos nos impõem. Mas a viga de sustentação da ACP continua a nos resguardar. Ainda é nosso porto seguro. É a caneta de Themis protegendo e fazendo justiça à caneta dos Papiloscopistas quando assinam seus Laudos Periciais.
Nosso agradecimento sincero, Renato Deslandes, com a presente placa.
GLEDSTON CAMPOS DOS REIS
Curiosamente, um momento importante da história profissional do Papiloscopista Policial Federal Gledston Campos dos Reis foi o fato de que ele ficou afastado do INI por vários anos, juntamente com os colegas Marcos Elias e Luiz Romão, por representando outros colegas, manifestarem seu modo de ver como deveria ser a gestão do Instituto Nacional de Identificação, ainda nos anos 1990;
Retornou para ser Chefe de Serviço em 2002 e se tornou o primeiro Diretor do Instituto Nacional de Identificação enquanto Papiloscopista Policial Federal.
Por ser o primeiro Papiloscopista a assumir a gestão de uma unidade como o INI sofreu inúmeros questionamentos e pressões para desistir da tarefa, mas se manteve firme, demonstrando que outros Papiloscopistas Policiais Federais poderiam colaborar com a PF enquanto seus sucessores no cargo de Diretor do Instituto Nacional de Identificação;
Na sua gestão foi finalizada a aquisição e instalação do primeiro AFIS da PF entre 2003 e 2005, substituindo os arquivos manuais pelos sistemas biométricos informatizados;
Na sua gestão, defendeu com sucesso frente a Direção Geral, juntamente com seu Chefe de Divisão, para que as biometrias do Passaporte integrassem a base do AFIS (na época a proposta era a aquisição de outro AFIS somente para o passaporte). Hoje as biometrias do Passaporte compõem a maior parte do banco biométrico do INI/DPA;
Na sua gestão foi planejado e realizado o maior concurso para Papiloscopistas Policiais Federais da história, com mais de 350 vagas, o que oxigenou o cargo, descentralizou as atividades de identificação e permitiu que muitos estejam aqui hoje.
Somente tais fatos, dentre inúmeros outros, já são motivos justificáveis para a presente menção.
Muito obrigado Reis.